No início da década, quem imaginaria que tantas pessoas deixariam os seus carros na garagem para utilizar modais alternativos de transporte – metrôs, carros de aplicativos, táxis, bicicletas e patinetes elétricos – preferindo, em muitos casos, até deslocar-se a pé pela cidade?
O “sonho de ter um carro”, que sempre esteve ligado ao conforto e a convvarieniência, transformou-se em um grande desafio para as cidades – o trânsito tira tempo das pessoas, aumenta trajetos simples, dificulta a mobilidade urbana, diminui acessibilidade e qualidade de vida. A economia compartilhada é vista, no Brasil e no mundo, como uma solução, principalmente quando o assunto é moradia.
Ao mesmo tempo que aumentam o desejo e a necessidade de morar perto do trabalho, da faculdade, do metrô, e dos principais pontos da cidade, cresce também a demanda por regiões estratégicas, o que encarece a moradia. O mercado, com uma visão macroeconômica, precisa se reinventar para atender essa mais nova tendência de habitação, incluindo outros perfis como pessoas mais velhas, mulheres e famílias.